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Mostrando postagens de 2017

Quer estudantes com autonomia? O caminho é a aprendizagem centrada no estudante!

Algumas afirmações requerem algum tempo para a completa compreensão de seu significado. Paulo Freire, por exemplo, disse: "Ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua produção ou sua construção". Acredito que hoje, finalmente, consegui entender o que ele disse. Durante meus estudos no Programa Professores para o Futuro, na Universidade de Ciências Aplicadas de Häme, a Professora Essi Ryymin apresentou o gráfico a seguir. Ele foi ponto de discussão em classe, com os demais colegas professores, na tentativa de entender a proposição. Porém, somente após a minha própria vivência e aplicação de estratégias para a aprendizagem centrada no estudante, quando mudei meu comportamento como professor, consegui relacionar meus estudos na Finlândia com os ensimentos de Paulo Freire. A figura em questão, inpirada no estudo "Grow, G. (1991). Teaching learners to be self-directed. Adult Education Quartely, 41, 125-149, traz uma proposição muito

E foi uma semana incrível! Ou, tornando o IFRO transparente ao mostrar aquilo que os estudantes aprendem.

Tenho pensado sobre como iniciar a redação desse novo texto e não consegui chegar a conclusão alguma, pois tenho uma mistura de sentimentos em minha cabeça. A ausência de paz é devida à felicidade com o engajamento dos estudantes com as atividades práticas realizadas e, ao mesmo tempo, com dedicação dos professores às atividades planejadas e executadas. Isso explica o título desse post, mas não dá uma visão daquilo que vivi... Na última semana, o IFRO Porto Velho Calama foi o anfitrião do CONPEX/2017, um evento para mostrar as atividades de Ensino, Presquisa e Extensão desenvolvidas em todos os Campi da instituição. Esse evento foi composto por várias atividades e buscou tornar o IFRO transparente à comunidade e mostrar a aprendizagem dos estudantes durante o desenvolvimento do currículo. Transparência é a palavra-chave e é, também, o objetivo desse blog. Assim, irei reportar brevemente algumas das atividades realizadas pelos estudantes do IFRO durante essa semana de Festa. T

FERRAMENTAS DIGITAIS PARA APRENDIZAGEM ATIVA NO SÉCULO XXI: SÃO ELAS UMA CAIXA DE PANDORA?

Existe um antigo mito grego sobre a Caixa de Pandora, que diz que ela não deve ser aberta sob pena dos demônios voarem para fora e tornarem o mundo um lugar pior para viver. Alguns professores tem uma ideia equivalente quando eles pensam sobre ferramentas digitais em suas salas de aula. Isso não é inesperado, porque é uma situação completamente nova para alguns professores e coisas novas são frequentemente assustadoras. Entretanto, o mundo tem mudado muito nas últimas décadas, principalmente após o surgimento de Internet e de buscadores como Google . Então, é tempo para mudar as crenças dos professores e um bom começo pode ser estender o uso de tecnologias e ferramentas digitais ao processo de aprendizagem. Não tenha medo, você pode abrir a caixa. Não há demônio algum lá dentro. Você apenas deve aprender como lidar com isso e estou aqui para te ajudar com algumas dicas. Ferramentas digitais são quase ubíquas atualmente e elas podem ser entendidas como um conjunto de sites d

Aprender é tecer memórias!

Segundo o dicionário, "memória" é a  faculdade de conservar e lembrar estados de consciência passados e tudo quanto se ache associado aos mesmos. Em minha interpretação, memória é também um marco para que cada um torne-se um pouco diferente em função daquilo que foi vivido.  Assim, sugiro que a memória é a matéria-prima do trabalho do professor. É a linha de tricô que servirá para a produção de algo belo  como um sapatinho de bebê. É a experiência vivida pelo estudante que o leverá à aprendizagem . Aquilo que um estudante aprende fica conservado e associado a um conjunto de memórias relacionadas, tais como: o local onde a experiência foi vivida, o modo como as  pessoas compartilharam o momento e outras percepções daquele instante.  O professor e a escola devem ser concientes sobre essa condição para a aprendizagem, pois, assim, poderão guiar cada estudante como agente de transformação, visando um ambiente de aprendizagem confortável, feliz e sem julgamen